Individualidade e Coletividade: Reflexões de um Amigo.

Entendam: o caminho que você percorre é construído a partir da sua energia. O fluxo que você segue é o fluxo da sua própria energia.

Vocês podem estar na mesma rota e até indo para o mesmo destino, mas a sua estrada, as suas pedras e a sua paisagem não serão iguais às do seu amigo ou do seu familiar que caminha ao seu lado, mas numa estrada diferente. Cada percurso é único, porque todo caminho é erguido sobre a energia primordial de quem o trilha.

Por exemplo, meus irmãos e irmãs: duas pessoas podem ir para a mesma palestra, mas os trajetos até lá serão totalmente diferentes — porque cada um, parte de um lugar distinto. Mesmo que morem na mesma rua, ainda assim encontraram diferenças: uma esquina, um semáforo, uma escolha de rota.

Esse exemplo básico, mas não completo, só mostra que, mesmo quando seguimos na mesma estrada e tomamos direções semelhantes, energeticamente os caminhos nunca são idênticos. Pois:

O caminho é você.

A estrada é você.

O fluxo é você.

Essa energia primordial que cada um é fundamenta o livre-arbítrio. Ela traz a escolha única que faz você escolher a frequência e a direção do seu percurso, e como ele vai ser, pois mesmo que o seu caminho seja similar ao outro, ele nunca será o mesmo.

Nenhum caminho está pronto; todos estão sendo construídos a cada passo, a cada decisão. E cada escolha abre milhares, milhões, trilhões de possibilidades — como filamentos temporais que se ramificam.

Quando você decide, alinha-se à rota que deseja alcançar, seja de forma rápida ou lenta, pois é a sua escolha pessoal.

Assumir responsabilidade pelo seu caminho é reconhecer que haverá mentores e guias — seja no arquétipo da coruja, da pantera negra, da baleia ou de sementes estelares como Arcturianos e Pleiadianos — mas que eles cruzam o seu percurso para somar, tanto para você como para ele, contudo, o seu caminho nunca será igual ao deles.

É necessário Respeitar a Individualidade dentro da Coletividade.

Reconhecer o seu valor e o valor do outro.

Suas decisões pertencem à sua experiência, não à do próximo.

Sim, o outro pode ser um reflexo seu — como a criança que, em certo estágio, acredita ser uma extensão da mãe até compreender que é um ser independente. Da mesma forma, precisamos ir além dos espelhos e das experiências coletivas, entendendo e harmonizando o seu individual com o coletivo que somos.

Honrar sua individualidade na coletividade é perceber que fazemos parte de um Todo, mas sem perder a singularidade sagrada e perfeita de cada um.

Por isso, reforço: o seu caminho não é o caminho do outro. É somente o seu caminho.

Ter facilidades não significa que o outro terá as mesmas. Ter dificuldades não significa que o outro também terá. E vice-versa. Observe e aceite o valor da sua própria experiência, como também está aberto para receber os aprendizados e ensinamentos que ela traz.

Se você possui mentores ativos com quem consegue dialogar, acolha essa dádiva: é parte da sua jornada. Se outros não têm essa experiência, é porque ainda não é o momento certo para eles. E se for, eles também chegarão lá.

Cada jornada é única e sagrada como todas são.

Meus irmãos e irmãs, se fosse para escolher um conselho para dar a vocês, lhes diria: não carreguem ninguém nos ombros, não entrem nos poços escuros dos outros e nem esperem que eles entrem nos seus. Cada um é o próprio resgate; aceitem, sim, a ajuda da família e dos amigos, mas saibam que a decisão e a força para sair de qualquer lugar, ou chegar a qualquer lugar, sempre serão suas. Pois é a sua energia primordial que criará o seu caminho, a sua jornada.

E lembrem-se, meus amigos: nenhuma consciência da luz suprema invade o livre-arbítrio de vocês ou de qualquer outro irmão/irmã de jornada (não “suprema” em hierarquia, mas em entendimento amplo). Nós guiamos, apoiamos, mas nunca interferimos contra a sua vontade — assim como não gostaríamos que alguém interferisse na nossa.

Apoiamos o livre-arbítrio, amamos e honramos as suas escolhas, mesmo que algumas tragam mais prejuízos do que benefícios.

Abram o coração e permitam-se receber esses conselhos. Mesmo que você não tenha contato “direto” e perceptível à sua consciência humana, sempre haverá irmãos e irmãs dispostos a ajudar e a guiar.

Permita-se seguir o vento da sua alma, pois esse vento é a sua verdade, a sua raiz primordial. Você é o seu vento. Escute-se e permita-se ser você, sem comparações ou entendimentos externos que possam afastá-lo de quem verdadeiramente você é em nível de Fonte.

Estamos sempre aqui para ajudar, amar e apoiar.

Com amor e dedicação,

Dhumamn, comandante da Frota Santa Esmeralda e dos Celestiais da Mãe Divina.