A Fé Wicca & o Sabbath de Yule.

Sabbath: Etimologia.
A palavra ‘Sabbath’ (escrita original do celta irlandês) /’Sabat’ (português europeu) /’Sabá’ (português brasileiro), deriva da palavra ‘Sábado’ que deriva do latim ‘Sabbatum’, que por sua vez deriva do grego ‘Sábbaton’ que tem origem na palavra ‘Shabat/Shabbat’ de raiz hebraica, שבת ‘Shavat’/’Shabăt’ (‘Shabos’/’Shabes’ na pronúncia asquenazita), que significa ‘descansar’.
Mais especificamente, o termo hebraico שבת (‘Shabat’/’Shabbat’) se refere ao ato de ‘parar o trabalho’/’descansar do trabalho’.
Portanto, o Shabat, é o dia de descanso no Judaísmo dedicado à interrupção das atividades laborais, simbolizando o Sétimo dia do Gênesis (Bíblia Hebraica), após os 6 dias da Criação.
É o 7º dia da semana, dedicado à oração e ao descanso, comemorando a cessação da criação por Deus no 7º dia. Observado a partir do pôr-do-sol da sexta-feira até o pôr-do-sol do Sábado, seu momento exato variando de local para local de acordo com o horário do pôr-do-sol.
Além de ser um dia de descanso, o Shabat também é um momento para a família se reunir, celebrar a fé judaica e lembrar a redenção do povo judeu do Egito.
O Sabbath das Bruxas.
O Sabbath Pagão, também conhecido como ‘Sabbath das Bruxas’, ‘Sábado das Bruxas’ ou ‘Aquelarre’, é o nome dado a uma celebração dos praticantes de Bruxaria Pagã e seus rituais. Assim como a Deusa é honrada com os ciclos lunares, o Deus é reverenciado com os ciclos solares (estações do ano). Com isso temos os 04 Sabbaths Menores, que ocorrem nos Solstícios (verão e inverno) e Equinócios (outono e primavera). E os 04 Sabbaths Maiores que são os períodos de transição entre os Solstícios e Equinócios, de natureza sazonal. Os 08 Sabbaths compõem o calendário solar pagão chamado de Roda do Ano.
Como abordado em artigo anterior, a Roda do Ano foi ressignificada após a fundação da religião/fé Wicca por Gerald Gardner na década de 1950, que inicialmente padronizou a celebração apenas dos Sabbaths Maiores. A celebração dos Sabbaths Menores foi adotada apenas em 1958 por Bruxos Wiccanos do chamado Coven Bricket Wood, antes de influenciarem e serem adotados por outros membros da tradição Gardneriana, e eventualmente das tradições Alexandrina e Diânica.
O Sabbath de Yule: Etimologia.
A palavra ‘Yule’ tem raiz em línguas germânicas antigas, possivelmente do proto-germânico ‘Jehwlą’ que significa ‘celebração’/’festividade’ ou do proto-indo-europeu ‘Yeka’, ‘brincadeira’/’piada’.
Segundo o monge e historiador inglês, Venerável Beda, a palavra ‘Yule’ provém do nórdico ‘Iul’ que significa ‘Roda’. ‘Yule’ (do inglês antigo: ‘Géol’/’Géola’), também conhecido como ‘Jól’ (nórdico antigo), ‘Júl’ (escandinavo), ‘Mid-winter’ (inglês moderno) e ‘Alban Asthuran’ (gaélico: ‘a luz de Arthur’ — refere-se ao renascimento de Arthur, o Rei Sol do mito, a Criança Divina), significa ‘em torno do Natal’/’Natalício’/’Natividade’ e representa ‘o menino da promessa’/’semente de luz’.
É considerado o verdadeiro Natal pelas tribos e povos da Europa pré-cristã, e assim, por sua importância foi sincretizado pela fé cristã católica como o ‘Natal Cristão’.
História do Sabbath de Yule.
Foi a primeira festa sazonal celebrada pelas tribos neolíticas do norte da Europa, sendo assim a mais antiga, e até hoje é considerado o início da Roda do Ano pelas filosofias e fés pagãs do hemisfério norte (HN).
Os escandinavos têm um Deus chamado Uller (panteão nórdico) que é honrado durante Yule dentro da tradição nórdica, onde é considerado o ano novo.
É um dos 04 Sabbaths menores que marca o solstício de inverno na Roda do Ano. Seu primeiro dia tem o dia mais curto e a noite mais longa do ano. Neste período, a Deusa no final de sua face anciã dá à luz ao novo Deus Cornífero Sol, que, em breve, irá fertilizá-la novamente e trará a alegria de volta à sua vida. É o retorno da luz, uma vez que tudo ficou escuro com a morte do Deus no Sabbath de Samhain. O renascimento do Deus Sol em Yule é o sinal de que em breve o inverno irá embora e uma nova fase está se aproximando novamente, a primavera.
Para celebrar o nascimento do Deus Cornífero Sol, as árvores cobertas de neve são cobertas com velas, presentes, alimentos e bolas coloridas que simbolizavam a fertilidade do Deus. No topo da árvore (o pinheiro era o escolhido por ser uma das plantas mais resistentes ao inverno extremo e pesado) costumavam colocar o mais comum símbolo pagão, o pentagrama (estrela de cinco pontas sem o círculo em volta). Com a cristianização, estes costumes foram readaptados para a história de Jesus Cristo e a celebração do natal cristão. Com a cristianização, muitos desses costumes foram incorporados e ressignificados dentro da tradição cristã, conectando-se à história de Jesus Cristo e à celebração do Natal.
O destaque da celebração de Yule é o Deus Cornífero Sol que está renascendo e trazendo novamente sua energia e luz. Com isso, a Deusa voltará a sorrir e retornará à sua face jovem/donzela na primavera.
Durante esse Sabbath era bastante comum levar árvores para dentro de casa com a intenção de oferecer abrigo aos espíritos da natureza, sobrevivência e proteção durante o inverno — que no Hemisfério Norte é bem rigoroso e intenso.
Os presentes eram oferecidos aos espíritos, alimentos à fauna que passava dificuldade por conta do frio extremo e proteção à flora. As árvores ficavam em um local aconchegante, enfeitadas e protegidas do frio, e as famílias eram abençoadas e protegidas pelos próprios espíritos da natureza.
Em Yule celebra-se a vida e o renascimento do Deus Cornífero Sol para que o inverno não seja tão pesado. Danças, música e alimentos e bebidas são oferecidos ao Deus recém-nascido. Na decoração da árvore, da tora (de preferência carvalho) de Yule e da casa, o azevinho é utilizado para simbolizar o sémen do Deus e o visco para simbolizar o útero da Deusa. Momento de confiança no retorno da luz, vislumbrando o futuro e ouvindo as orientações da sua voz interior. Tempo de recarga e descanso da nossa tríade (mente, coração, alma/espírito), recolhimento, introspecção, autoconhecimento e conexão com a vida latente dentro de nós, com os desejos profundos do coração, alma & espírito, com o que quer nascer/renascer. Traz o trabalho da nossa grande Mãe Terra.
Cristianização.
História da Natividade:
A história da natividade é a versão cristã do tema do renascimento do Sol, pois Jesus Cristo é o Deus-Sol da Era Cristã. O nascimento de Jesus não está datado no Evangelho e não foi feito até 273 EC (era comum = depois de Cristo (d.C)) quando a Igreja deu o passo simbolicamente sensível de fixá-lo oficialmente no meio do inverno para alinhá-lo com os outros Deuses-Sol (por exemplo, o persa Mitra, também nascido no solstício de inverno). Assim como São Crisóstomo, arcebispo de Constantinopla (atual Istambul, Turquia), explicou um século depois com uma elogiada franqueza, a natividade ‘do sol da virtude’ fora fixada de forma que ‘enquanto os pagãos estavam ocupados com seus rituais, os cristãos poderiam realizar seus rituais sem perturbação’.
‘Profano’ ou ‘sagrado’ dependia do ponto de vista, uma vez que ambos estavam celebrando basicamente a mesma coisa — o ciclo da maré anual das trevas em direção à luz. Santo Agostinho reconheceu o significado solar do festival quando instigou os cristãos a celebrá-lo para aquele que criou o Sol, muito mais do que para o próprio Sol.
Maria em Belém é novamente a Deusa vida-na-morte (sua face jovem/donzela). Jerome, o maior estudioso dos padres cristãos, que viveu em Belém de 386 até sua morte em 420 EC, conta que havia também um bosque de Adônis (amante mortal de Perséfone e Afrodite — panteão grego — personificação do Deus sumério da fertilidade, Tammuz) ali. Já Tammuz, amado da Deusa Ishtar (também chamada de Inana — Deusa do amor, erotismo, fecundidade e fertilidade do panteão mesopotâmico), era o modelo supremo naquela parte do mundo do Deus morto e ressuscitado. Ele era um Deus da flora (vegetação e grãos); e Cristo absorveu um aspecto deste tipo tanto quanto o aspecto solar, como sugere o sacramento do pão. Assim como o antropólogo e escritor escocês, James Frazer, ressalta em seu livro O Ramo de Ouro (p. 455), é significativo que o nome Belém signifique ‘a casa do pão’.
A ressonância entre o ciclo do grão e o ciclo do Sol é refletida em muitos costumes. Por exemplo, a tradição escocesa de manter a "donzela do grão" (o último punhado colhido) até Yule e então distribuí-lo entre o gado para fazê-lo se desenvolver todo o ano; ou, no outro sentido, a tradição alemã de espalhar as cinzas do tronco de Yule pelos campos ou de manter seus restos carbonizados para atá-los ao último fardo da próxima colheita (novamente as propriedades mágicas de tudo em torno do fogo do Sabbath, inclusive suas cinzas, pois o tronco de Yule é, em essencial, a fogueira do Sabbath trazida para dentro de casa pelo frio do inverno).
Para o Cristianismo permanecer como filosofia de fé viável e dialogasse com a espiritualidade popular da época, a Rainha do Céu foi readmitida a obter algo que, na verdade, era seu verdadeiro status: uma mitologia e uma devoção popular que excedia em muito, algumas vezes até mesmo de maneira conflitante, com dados bíblicos sobre Maria.
Ela recebeu esse status (de Virgem Maria) porque representava o que o historiador britânico Geoffrey Ashe chama de “um anseio em forma de Deusa” — um desejo profundo de reconexão com o sagrado feminino, que foi silenciado ao longo de séculos por estruturas patriarcais dentro das instituições religiosas. (Não se trata da essência dos ensinamentos de Jesus — que honrava e respeitava as mulheres — mas de interpretações posteriores, como a de São Paulo, que acabaram limitando a visão sobre a sexualidade e os papéis femininos.
A deificação virtual de Maria veio com alarmante velocidade, iniciada pelo Concílio de Éfeso, em 431 EC, ‘entre grande júbilo popular, devido, sem dúvida, à influência que o culto à Virgem Ártemis ainda predominava na cidade’. Significativamente, isso coincidia intimamente com a supressão determinada do culto à Deusa egípcia Ísis (Deusa da magia, fertilidade, maternidade, natureza e proteção — panteão egípcio), que tinha se espalhado por todo o mundo conhecido.
Daí para frente, os teólogos lutaram para disciplinar Maria, permitindo sua "hyperdulia" (superveneração — uma versão graduada, única para ela, da "dulia", veneração consentida aos santos), mas não "latria" (a adoração que era monopólio do Deus masculino). Eles determinaram, ao longo dos séculos, uma síntese oficial da rainha dos céus, Ao longo dos séculos, foi sendo construída uma síntese oficial da Rainha dos Céus, pela qual realizaram o notável feito duplo de dessexualizar a Deusa e desumanizar Maria redefinir Maria em moldes idealizados, desassociando-a da dimensão humana. Mas eles não podiam abafar o seu poder. É para ela que o adorador comum (não sabendo nem se preocupando com nada a respeito da distinção entre "hyperdulia" e "latria") se volta, ‘agora e na hora da nossa morte’.
O protestantismo, em sua busca por reformar a fé, acabou indo a outro extremo, reduzindo ainda mais o espaço simbólico para o sagrado feminino. Mas, ao tentar bani-lo, perdeu a magia que tece a alma do mundo — uma magia que, mesmo velada e reinterpretada, o Catolicismo ainda manteve em seus símbolos. Pois a Deusa, o sagrado feminino, não pode ser apagada.
Peças mudas da época do Natal.
A Deusa de Yule também preside sobre outro tema do Deus — "O Rei do Carvalho e o Rei do Azevinho", que também sobreviveu na tradição popular do Natal, embora muito da teologia oficial o ignorasse.
Nas peças mudas da época do Natal, o brilhante São Jorge matou o negro ‘Cavaleiro Turco’ e então imediatamente gritou que havia matado seu irmão. ‘Sombras e luz, inverno e verão, são complementares um ao outro’. Então vem o misterioso ‘doutor’ com sua garrafa mágica que ressuscita o homem morto e tudo termina com música e alegria. Há muitas variações locais deste jogo, mas a ação é substancialmente a mesma em toda a extensão. (Doreen Valiente — Enciclopédia da Bruxaria, págs. 358–360).
Muitas vezes, é claro, o equilíbrio harmonioso dos gêmeos da escuridão e da luz, do minguar e do crescer, necessários, tem sido distorcido em um conceito de bem x mal.
Em Dewsbury, Yorkshire (norte da Inglaterra, Reino Unido), por aproximadamente sete séculos, os sinos da Igreja Católica têm tocado na última hora da véspera de Natal uma melodia tradicionalmente conhecida como “A passagem do velho rapaz”, anunciando simbolicamente que a luz do “Príncipe da Paz” está chegando para triunfar sobre as trevas. À meia-noite, então, eles ressoam em celebração ao nascimento. Uma tradição antiga, mas que reflete como antigos arquétipos da natureza — como o “Rei do Azevinho” — foram sendo mal interpretados ao longo do tempo.
Por mais estranho que pareça, o nome popular ‘Velho Nick’ (‘Old Nick’) para o demônio reflete a mesma distorção de interpretação. Nik era o nome para Woden (Deus anglo-saxão e germânico da guerra, sabedoria e magia — panteão anglo-saxão — personificação do Deus Odin do panteão nórdico), que é uma figura muito conectada ao rei do azevinho — assim como é o Papai Noel, também chamado de São Nicolau de Mira (cristianismo católico nórdico — no folclore primitivo não era transportado por renas, mas cavalgava um cavalo branco através do céu, como Woden). Assim Nik, Deus do ano minguante, passou a ser descrito de duas formas diferentes nas tradições: como Satã (cristianismo, islamismo, judaísmo — arcanjo caído, principal adversário da humanidade e de tudo que é divino, também chamado de Diabo) e também como o mais alegre dos santos.
A ‘Dança do Chifre’ de Bromley (cidade localizada na Grande Londres, Inglaterra, Reino Unido), celebrado em Abbot (cidade norte-americana localizada no Condado de Piscataquis, Maine, EUA) (agora um ritual do mês de Setembro (HN), outrora um ritual de Yule) é baseada na igreja Cristã Católica paroquial de São Nicolau de Mira. Isso sugere uma continuidade direta desde os dias em que o patrono da localidade não era Nicolau, mas Nik. Na Itália, o lugar do Papai Noel é assumido por uma dama bruxa, chamada de Befana (Epifania), que voa nas redondezas na véspera do Dia dos Reis em sua vassoura, trazendo presentes para crianças pelas chaminés.
🎄 Sabbath de Yule: Referências e Tradição.
Yule - Referências:
O verdadeiro Natal, solstício de inverno, Sabbath menor.
🔸 Hemisfério Sul (HS): 20–21 de Junho à 31 de Julho
🔸 Hemisfério Norte (HN): 21 de Dezembro à 31 de Janeiro
Yule - Perguntas-Chave:
🔸 Qual a semente mais preciosa que desejo ver nascer na primavera?
🔸 O que é mais importante e essencial para mim?
Yule - Correspondências:
🔎 Focos: aceitação daquilo que não pode ser mudado, autoconhecimento.
🤍 Cultivo: cultivo da felicidade doméstica, segurança, união familiar e do lar.
🧘♀️ Práticas: descanso, introspecção, receber ao lar, anciãos, cuidadores e ausentes.
⭐ Objetivo: renascimento da luz e da esperança.
🧭 Direção: norte.
🎨 Cores: branco, dourado, verde, vermelho.
Yule - Símbolos e Decoração:
❄️ Símbolos Naturais: árvores perenes, flocos de neve, folhas secas, pinheiros, pinhas, visco e azevinho, tora (de carvalho) de Yule.
🎁 Outros Símbolos: guirlandas, pinheiro decorado com bolas, pentagrama de canela em pau, presentes, sinos, velas nas cores do Sabbath.
💐 Altar: elfos, árvores perenes, luzes, azevinho, visco, pinhas, guirlandas, tora (de carvalho) de Yule.
🦌 Animais: Animais de clima frio, águia, cambaxirra, cardeal, cervo, coruja, esquilo, ganso-das-neves, lobo, pisco-de-peito-ruivo, raposa, suínos (javali, porco), tigre, urso.
💎 Cristais & Pedras: citrino, diamante, esmeralda, granada, labradorita, obsidiana floco de neve, pedra-da-lua, pedra-de-sangue, quartzo transparente, rubi.
🕯️ Aromas: canela, cedros, cravo, gengibre, hortelã-pimenta, mirra, olíbano, pinho, zimbro.
🌿 Ervas: alecrim, camomila, cardo, hera, hortelã-pimenta, jasmim-de-inverno, louro, milefólio, sálvia, sempre-viva, visco.
🌲 Árvores: árvores resistentes ao frio extremo e pesado, azevinho, abeto, bétula, carvalho, castanheiro, cedro, macieira, pinheiro, teixo, zimbro.
Yule - Alimentos & bebidas:
Alimentos & bebidas típicas do inverno.
🍮 Pratos: biscoitos de gengibre, bolos de frutas, bolo de Yule, carnes assadas, carne moída, fondue, frutas cristalizadas e/ou secas, nuts secas, pratos assados, pudim de figo, queijos, panetones.
🍷 Bebidas: chocolate-quente, cidra, conhaque, quentão, vinhos...
🥬 Vegetais: vegetais de raiz (batatas, mandiocas, inhames, cenouras), frutas, grãos, amêndoas, amendoins, avelãs, castanhas, macadâmia, nozes, pistaches, pinhão.
Sabbath de Yule - Astrologia e Rituais.
Yule - Espiritualidade e Energias.
🌞 Divindades: Apolo, Balder, Freya, Mitra, Odin, Sol, Invictus, Woden.
🪐 Astrologia: Hemisfério Norte; capricórnio, aquário. Hemisfério Sul; câncer, leão.
🌟 Intenções: abundância, alegria, autoconhecimento, crescimento espiritual, cura, gratidão, iluminação, paz interior, renovação e renascimento.
Yule - Rituais Típicos:
🧘 Contemplação: contemplar a escuridão, contemplar o fogo... 🔥
🎄 Arte: confeccionar velas e presentes para os amados, enfeitar árvores, entalhar sigilos em velas.
🦋 Transmutação: criar orações em movimento, limpeza do que não serve mais, refletir sobre a vida, realizar um balanço da sua vida.
🧙♀️ Dicas da Thali para o Sabbath:
Aproveite o período do Sabbath de Yule para se introspectar, recarregar as energias, se autoconhecer, e assim se reconectar consigo mesmo — com sua tríade (psicologicamente (mente), emocionalmente (coração) e espiritualmente (alma & espírito), sua escuridão/sombras e sua luz.
Lembrando que os Sabbaths podem ser celebrados durante todo seu período, considerando que os 03 primeiros dias são os dias mais poderosos magisticamente, por serem o início da magia do respectivo.
A escolha do hemisfério geográfico a seguir é particular. Pode-se estar no HN e celebrar de acordo com o HS, e vice-versa. Apenas é importante lembrar o antagonismo das estações — enquanto no HN é verão, no HS é inverno, e assim por diante.
O que importa é a intenção do praticante perante a Natureza (todos os tipos), o Universo — o que está no seu coração, alma, espírito e mente. Aí é que está o verdadeiro Poder Mágico. ✨
...Blessed Be...
...Opttchá...
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👽 ESCRITO POR:
Thali Sampaio ![]() ![]() ![]() |
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